Foi na venda e de lá trouxe
Três moedas de cruzado
Sem dizer nada a ninguém
*
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Para não ser censurado:
No fiofó do cavalo
Fez o dinheiro guardado.
Disse o pobre: - “Ele está magro”,
Só tem o osso e o couro,
Porém, tratando-se dele,
Meu cavalo é um tesouro.
Basta dizer que defeca
Níquel, prata, cobre e ouro.
História do Cavalo que Defecava Dinheiro, romance popular anônimo do Nordeste.
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O Auto da Compadecida foi encenado pela primeira vez a 11 de setembro de 1956, no Teatro Santa Isabel, pelo Teatro Adolescente do Recife, sob direção de Clênio Wanderley, sendo os papéis criados pelos seguintes atores:
PALHAÇO-José Pinheiro
JOÃO GRILO -Ricardo Gomes
CHICÓ-Clênio Wanderley
PADRE JOÃO- Sandoval Cavalcânti
ANTÔNIO MORAIS-José de Sonsa Pimentel
SACRISTÃO-Alberique Farias
PADEIRO-Luís Mendonça
MULHER DO PADEIRO-Nina Elva
BISPO-Eutrópio Gonçalves
FRADE- Mário Boavista
SEVERINO DO ARACAJU-Otávio Catanho
CANGACEIRO- Artur Rodrigues
DEMÓNIO- Mário Boavista
O ENCOURADO (O DIABO)- José de Sonsa Pimentel MANUEL (Nosso SENHOR JESUS
CRISTO)- José Gonçalves A COMPADECIDA (NOSSA SENHORA)- Maria do Socorro Raposo Meira.
A 11 de março de 1967, a peça foi encenada em São Paulo pelo
“Studio Teatral”, sob direção de Hermilo Filho, no Teatro Natal, sendo os papéis representados pelos seguintes atores: PALHAÇO- José Pinheiro JOÃO GRILO-Armando Bagos
CHICÓ-Nélson Duarte
PADRE JOÃO-Felipe Cafuné
ANTÔNIO MORAIS-Teotônio Pereira
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SÁCRISTÃO-Samuel dos Santos
PADEIRO-Taran Dach